sábado, 29 de outubro de 2016

Mulher de guerra

Não tem como pensar em Débora sem pensar na sua força e coragem , estamos vivendo em um tempo que a todo momento se escuta falar: “ Somos os Profetas dessa geração”e pensando nisso começo a olhar para Débora por ser uma mulher como eu, qual as qualidades que encontro nela para aprender a ser realmente uma Profetisa nesta minha geração.
Ela era mulher de Lapidote , esposa submissa ,mas que tinha do seu marido o respeito pelo seu chamado eu entendo que ser casada não impede eu assumir um compromisso com Deus e com o ministério posso conciliar essas coisas e poder fazer da melhor maneira possível aquilo que o Senhor me confiou .
Ela era Juíza , tinha uma missão julgar o povo de Israel. Precisamos ser justas em nosso julgamento não ter dois pesos e duas medidas mas agir com retidão em nossa casa cuidar da nossa congregação ser juíza no meio da nossa família. Os nossos precisam ver em nos a segurança de ter uma mulher firme nas decisões e pronta a ver o que esta certo ou errado.
Ela era mãe sobre Israel, isso me chama a atenção para o cuidado ser mãe de alguém que não é seu filho implica ter cuidados com eles, preocupação e aconselhar. Ser mãe não é apenas gerar no ventre ,mas o útero espiritual tem uma importância muito grande,é tempo de nos levantarmos como mães nesta geração.
Ela tinha um lugar onde exercia seu ministério: debaixo da Palmeira .
Precisamos ser obedientes e saber que precisamos estar no lugar onde Deus determinou pra estarmos, onde o senhor te plantar fique firme ali , não importa se não te agrada , se Deus mandou obedeça .
Ela era Profetisa , tinha um dom dado por Deus e fazia valer este dom .
Quantas vezes recebemos dons de Deus e simplesmente deixamos este dom esquecido não colocamos em pratica. Ser Profeta desta Geração implica em ouvir Deus e transmitir ao povo. Mesmo que não seja agradável o que vai ser falado , mas o Profeta tem compromisso com Deus e só a ele devemos obedecer e agradar.
Será que estamos prontas a declarar que somos profetisas desta Geração?
Precisamos nos posicionar e saber que Deus é o nosso general é ele que ganha a guerra nos somos instrumentos em sua mãos, Estamos passando por um tempo onde não se assume nada e qualquer coisa é motivo para se afastar , desistir .
Tempo de glamour no meio evangélico onde a prosperidade é sinal de Deus no centro e esquecemos que não tem nada haver, ser Prospero não significa que Deus aprovou.
Mas somos os Profetas desta geração, então vamos fazer valer isso e nos posicionar no campo de batalha onde Deus nos colocou , somos mulheres, mães , esposas e profetisas .
Vamos entrar em campos de batalhas  para fazer o que Deus mandou em obediência e certas que a peleja não é nossa,mas de Deus .

Geruza Rainha
29/10/16


domingo, 15 de maio de 2016

Por Marcos Aurélio dos Santos

A religião é constituída por ritos, dogmas e códigos. No mundo há vários segmentos religiosos, e, dentro das religiões percebe-se uma diversidade neste sentido. Os sistemas são influenciados pela cultura de cada povo. Nenhuma religião, de uma forma ou de outra está imune a influência de outras religiões, inclusive na religião cristã. A religião é uma invenção humana, ela não é de origem divina. Ela já existia antes de Jesus. Por isso Ele foi rejeitado pelo sistema religioso dos Fariseus e considerado um profanador da religião judaica.  

Ser adepto de uma religião é uma coisa, e ser seguidor de Jesus é outra. Em um contexto religioso, podemos perceber a manifestação dos desvios da vontade divina em suas diversas formas.


Os da religião se apressam na busca para satisfazer seus próprios desejos egoístas. Suas palavras e ações giram em torno de si mesmo em detrimento do amor próximo. A satisfação pessoal, a realização de projetos que não inclui o outro, a busca do ter, o sucesso a qualquer custo, são alvos de um indivíduo religioso, pois suas motivações estão centradas no egoísmo, que é contrário ao amor.


Os seguidores de Jesus são diferentes. Eles são comunitários. Em sua caminhada, aprendem a repartir, não constroem sua espiritualidade no que possuem mas entendem que tudo que eles têm de bom, é empréstimo de Deus. Quem caminha com Jesus compreende que o pão não é individual, mas de todos. Assim como Deus é nosso, o pão também é.   


Os da religião valorizam demasiadamente a lei (no sentido de punição) em detrimento do amor. Para um religioso, a lei que pune está acima da misericórdia. Para eles, Deus se agrada daqueles que cumprem rigorosamente os preceitos estabelecidos pelo sistema, ainda que isso custe um ato de injustiça para com o próximo.


Quem enxerga apenas o sistema religioso com seus ritos e dogmas, aborrece a misericórdia, que é uma virtude do amor. Aplicar leis de pena sem misericórdia a todo custo, sem olhar para situação de sofrimento e dor dos esquecidos e dos mais fracos, demonstra a ausência de amor. Foi isto que Jesus propôs para o doutor da lei farisaica ao contar a história do bom samaritano. Para Jesus, acolher o próximo e amá-lo é superior à lei e ao templo. O amor é a marca de identificação do discípulo.


Assim são os discípulos de Jesus. Tem o amor como base para a vida, são imbuídos de misericórdia e estão em uma constante busca para imitar o Jesus de Nazaré. Querem ser em seu dia a dia ser mais parecidos com Jesus. Amam sem a exigência de ser amado, estão dispostos a levar a cruz, decidiram viver não mais para si, mas para os outros.  


Os da religião travam entre si uma disputa pelo poder e glória. Estes não admitem estar em uma posição de baixo escalão, querem sempre estar no topo. São os ególatras da religião. Tudo que acontece no ambiente onde eles dominam deve girar em torno deles, temem seus adversários que porventura possam tomar o seu lugar de honra e poder. São manipuladores e não admitem serem questionados. Querem sempre ocupar os lugares mais privilegiados, as melhores cadeiras e fazem questão de se destacar na aparência entre os demais.


Consideram-se superiores aos outros. Não admitem diálogos que comprometam seu corpo de doutrinas estabelecidas, determinam tudo e se fazem donos da verdade divina. Nestes ambientes as ações dos menores giram em torno de um pedido de permissão que na maioria das vezes são descartadas. A última palavra é sempre de quem está no topo de hierarquia de poder.


Com os seguidores de Jesus não é assim. Não há dominadores e detentores do poder e da verdade. Toda honra e glória é dada a Jesus, o único Senhor de tudo e de todos. Entre os do caminho prevalece a submissão mutua, o serviço, a simplicidade e a humildade.


O que pretende ser o maior, antes seja o menor, e o que busca ser o primeiro, deverá se contentar em ser o último dentre todos. Em vez de disputa por poder e glória, o discípulo busca ser um imitador de Jesus. Deve lavar os pés uns dos outros, ser servo de todos, usar de misericórdia para com todos, e ser submisso a Deus. Deve ser um profeta multiplicador da paz, da verdade e da justiça.


Na religião há uma total ausência de compaixão pelos que sofrem. O religioso opressor não tem nada a oferecer aos pobres do mundo a não ser seu sistema de opressão. No sistema religioso os pobres são esquecidos porque não tem muito a oferecer, não tem voz e não possuem recursos que atendam aos interesses da religião. Não seria esta a razão que a maioria dos cargos de poder em algumas igrejas brasileiras estão entregues aos mais abastados? Ou seja, grandes empresários e políticos de renome nacional? E se não bastasse, muitas das vezes os pobres entregam os poucos bens que possuem e são iludidos por uma falsa esperança de uma vida próspera.  


Por isso a religião é um dos sistemas de opressão contra o pobre. Só tem acesso aos benefícios e recursos da religião os mais abastados, os que fazem acordos, os que se submetem ao sistema, ou os que comungam com ele.


Quem apoia a opressão do seguimento religioso é amigo da injustiça. Calar-se diante do sofrimento e dor dos sem voz é andar em parceria com a iniquidade. Isto demonstra a ausência da compaixão na religião. Ao oprimido só resta uma alternativa: recorrer ao Deus da justiça, clamar por misericórdia para que a justiça do Reino prevaleça em meio a opressão dos “senhores da religião”.   


Ao contrário, os seguidores de Jesus são os que caminha na trilha da compaixão.  Acolhem o pobre, falam a favor dos que não tem voz, recebem os marginalizados, moradores de rua, homossexuais e prostitutas. Os seguidores de Jesus caminham ao lado dos que sofrem. Os discípulos de Jesus de Nazaré denunciam a opressão e os sistemas dominadores do poder. Estão imbuídos da profecia, não se dobram ao poderio devastador e desumano das trevas.


Os “senhores da religião” buscam viver uma vida de ostentação. Ostentar é o contrário da simplicidade. É o prazer em demonstrar para os outros os bens que possui de forma exibicionista. Os religiosos adoram ostentar. Possuir relógios caros, andar em BMW e HILUX, vestir-se de ternos finos para o culto de Domingo e frequentar hotéis e restaurantes da alta classe. O religioso esbanja seus bens para satisfazer seus desejos de consumo em detrimento dos miseráveis que por muitas das vezes, são encontrados nas calçadas dos grandes tempos. Ostentar é um ato de injustiça contra o próximo.


Quem quer ser seguidor de Jesus não pode viver uma vida de ostentação. Em vez disso, devem conformar-se com as coisas mais simples e repartir. Viver o comum. Compartilhar suas posses com os que sofrem e desprender-se de Mamom, o deus da avareza e da idolatria, identifica os seguidores do homem de Nazaré, o servo sofredor, que não tinha onde repousar a cabeça.   


Então, percebe-se a distância entre ser um religioso e ser um seguidor de Jesus de Nazaré. Não há nenhuma possibilidade de unir as duas vertentes. Só há dois caminhos. Trilhar pelo caminho do Cristo ou da religião. Estes são totalmente opostos. Os de Jesus sempre irão optar pela simplicidade e humildade, pela compaixão, pelo serviço, doando-se ao outro e não se curvarão diante dos desejos do sistema religioso.



Ser seguidor de Jesus é caminhar com Deus e com o nosso próximo.


sábado, 14 de maio de 2016

Dia lindo !
Vivemos em busca de resultados , que correspondam ao nosso envolvimento em situações cotidiana , estabelecemos metas , algumas alcançamos e outras a serem alcançadas , acreditamos que toda ação gera uma reação , algumas inesperadas que nos fazem reprogramar os próximos passos .
Nos surpreendemos com alguns cenários pintados por circunstâncias aleatórias ou produzidas por precipitações ou imaturidade de pessoas que nos cercam .
Buscamos auto afirmação social , destaques em grupos que estamos inseridos , desejamos de alguma forma marcarmos a nossa existência deixando um legado de bons frutos eternizando nossa história .
Só não podemos nos esquecer que hoje não sou eu mais que vivo , Cristo vive em mim ( colossenses 3 / 1 ) morremos em Cristo e vivemos em novidade de vida .
Paz e graça aos amados !


Marcos Andre

sexta-feira, 11 de março de 2016

Salvar e deletar

Essa é uma das maiores qualidades de alguém com inteligência emocional: Saber quando usar as teclas SALVAR e DELETE.
Algumas pessoas se auto-sabotam porque possuem um prazer involuntário em ser "vitima". É como se fosse uma proteção para a sua frustração. Quando travam a sua televisão emocional no mesmo capítulo e repetem onde sentam a mesma história da tristeza ou da decepção que passaram.
Sempre que me perguntam como esquecer ou deletar alguém da sua vida, ensino uma ferramenta que me ensinaram e que é o 1º passo no processo de esquecimento que é: PARAR DE FALAR SOBRE!
Parar de pensar já é um pouco mais complicado porque memórias são mais difíceis de esquecer. Afinal já é função da memória arquivar, então o que você pode fazer é dar um novo sentido a cada pessoa que passou pela sua vida.
Transformando dores em aprendizado e decepções em crescimento que te fortalecerão e lhe darão sabedoria em um novo relacionamento.
Pessoas que odeiam, amaldiçoam ou falam mal dos "Ex-Namorados", "Ex-Amigos", "Ex-Líderes", apenas demonstram o quanto suas almas ainda estão feridas e o o quanto essas pessoas ainda representam algo para elas.
Afinal como alguém já disse: "O contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença."
E Indiferença também não significa Desprezo mas sim, lembranças tratadas e sem "ressentimentos".
Portanto Junto com a palavra DELETE, CONFIGURE a mente ocupando os pensamentos com coisas novas, Feche as ABAS ainda abertas de falsas esperanças e ATUALIZE o coração passando o ANTIVÍRUS do perdão.
Mas use também a tecla SALVAR, guardando bons momentos, sendo saudável o bastante para exercer GRATIDÃO pelas coisas boas que tenha vivido, as lições que o fim deixou e acima de tudo descubra que você é mais forte do que a sua dor e que você viveu muito tempo da sua vida sem saber que "aquela pessoa" existia.
A verdade é que às vezes o que a gente sente não é nem saudade, mas costume de pensar na pessoa.
E costumes podem ser mudados.
Ninguém é como remédio que já vem com bula com os possíveis efeitos colaterais que ela pode te causar. Então, proteja-se através da cautela e da oração. E nunca esqueça É VOCÊ QUEM ESCOLHE O QUE SALVA E O QUE DELETA!

Pastora Mara 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

O abismo chamado hipocrisia

 AmorAmor ao próximoEspiritualidadeHipocrisiaOraçãoPecado,Solidão
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Um dos predicados que Jesus mais usou para (des)qualificar as pessoas durante seu ministério terreno foi “hipócrita”. Era o adjetivo principal que Ele utilizava para se referir aos escribas e fariseus, por exemplo. Nas minhas leituras da Bíblia acabei atentando para essa palavra e acabei me entreguando à reflexão acerca da hipocrisia. Aliás, tenho pensado bastante sobre o tema, a ponto de decidir devotar essa semana aqui no APENAS a posts sobre hipocrisia. E tenho pensado tanto sobre a minha hipocrisia quanto a das pessoas que me cercam. Não se espante de eu dizer “a minha”, porque quando se é honesto consigo mesmo é impossível não reconhecer que todos temos um pouco (ou muito) dela. Uns mais, outros menos, mas todos temos nossa dose desse mal, nem que seja em nome do bom convívio social. Não virar a mão na cara de uma pessoa que você sabe que está mentindo para você e ficar sorrindo para ela não deixa de ser um ato hipócrita, se você parar para pensar. Então, eu e você temos nossa cota de hipocrisia, admitamos. Afinal, não admitir isso seria… hipocrisia.
“Hipocrisia” vem do grego hupokrisía, vocábulo que tem o sentido de “alguém que desempenha um papel”. Ou seja, em resumo, hipocrisia tem a ver com fingimento. É uma coisa meio teatral, quando você finge ser, sentir ou pensar algo que não condiz com a realidade. Mas, mesmo sendo uma característica tão presente no ser humano como qualquer outro pecado, preciso reconhecer que ultimamente tenho visto tanta hipocrisia que chega a gerar em mim uma certa repulsa.
Algo que detectei no trato com pessoas que têm agido de forma hipócrita é que há quatro estágios de reação da sua parte quando você se depara com um ato de hipocrisia perpetrado por alguém que você conhece e com quem se preocupa:
1. Revolta
2. Exortação
3. Conformismo
4. Anestesia (esta geralmente vem acompanhada de um consequente afastamento).
É mais ou menos assim que ocorre quando alguém por quem você se importa embarca num comportamento hipócrita perene: primeiro você se revolta, acha um absurdo. “Como fulano consegue ser tão fingidor?! Como ele aguenta viver assim?!”. Depois vem a fase da exortação, quando você tenta chamar a pessoa à responsabilidade, faz o que está ao seu alcance para que ela abandone seus atos hipócritas e que vão acabar por machucá-la ou machucar terceiros, aconselha, fala, adverte, alerta para os problemas que aquilo causará. Mas, no instante em que você percebe que de nada adiantou admoestar e que a pessoa persiste em sua trajetória de hipocrisia, começa a etapa do conformismo. “É… fulano escolheu ser hipócrita mesmo, fazer o que, né?! Deixa estar”. Por fim, chega a anestesia. É quando você já se esforçou tanto e fez tudo o que estava ao seu alcance para libertar a pessoa com quem você se importa dos grilhões de seu fingimento que literalmente fica exausto. E percebe, enfim, que a pessoa tomou a decisão definitiva: viver a hipocrisia até o fim. É quando você desiste.
Infelizmente, isso acaba despertando em você uma boa dose de asco por tamanho fingimento, a ponto de te deixar meio anestesiado ao fato – talvez como uma casca protetora para proteger você de sentir o sentimento ruim que está sentindo. Se você assistiu ao filme Pink Floyd – The Wall vai entender um pouco do que estou falando: você se torna Comfortably Numb. É nessa hora que você larga a mão de quem insiste em pular no abismo e deixa pra lá. Como se dissesse: “Você persiste nessa atitude? Então quer saber? Azar o seu, colha os frutos amargos das suas ações”. Nesse ponto se dá a ruptura e a gente simplesmente sai de cena, entregando o ente querido à propria sorte. “Que Deus o ajude”, é o que resta dizer. E vamos cuidar da vida, esperando só o dia em que chegarão as inevitáveis notícias dos desastres ocorridos por causa daqueles persistentes atos hipócritas (é claro que oramos muito pedindo a Deus que isso não ocorra, mas é como a Bíblia diz: “Quem semeia corrupção na carne colhe corrupção na carne”. É inevitável.). Ou você acha que uma hipocrisia perene não traz infelicidade ao hipócrita? Ou você acha que hipocrisia passa impune?
Todos somos hipócritas, logo, não serei eu a atirar a primeira pedra. Mas há uma grande diferença entre os tipos de pessoas que praticam a hipocrisia: há o hipócrita que percebe suas escorregadas e se corrige e o hipócrita que, por mais que você advirta, persiste em levar adiante seu erro. Só que Deus não nos chamou para sermos hipócritas. E se você percebe que está vivendo atrás de máscaras, sorrindo quando queria chorar, dizendo “sim” quando deveria dizer “não”, fingindo ser quem você não é… meu irmão, tome uma atitude. Por quê?
Porque senão o seu modo de proceder em nada será diferente do modo dos escribas e fariseus que Jesus tanto condenou. E a quem chamou de sepulcros caiados.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Mauricio
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