sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Igreja Evangelica Batista Monte Moriá

Somos uma familia de muitos filhos,
semelhentes a Jesus para gloria de Deus Pai !
O próprio Senhor Jesus Cristo advertiu: “Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo” (Mateus 7.19); e, “Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada” (Mateus 15.13).

Ele próprio, o Senhor, colocou-se como um arbusto nas mãos de Deus:
“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda." (Jo 15.1,2).

Eu sei quem sou
Sei pra onde vou
Sei de onde vim
E sei quem é que me colocou
Jesus é o jardineiro e as árvores somos nós
Ao som da sua voz, minha alma florece
Frutos nascem, flores crescem
Ele entrou na minha casa, Ele entrou na minha vida
Cuidou de cada folha, cuidou de cada galho
Fez em terra seca germinar copa bonita
Eu sou a semente que não secou no sol
Sou a semente que o pássaro não devorou
Sou a semente que o espinho não sufocou
Eu sou a árvore de bons frutos e foi Deus quem me plantou
Árvore que não produz nada vira lenha, só serve pra queimar e virar cinza na fogueira
Purifica o clima, gera bons frutos (2x)
Eu vou fazer tudo que a palavra me diz pois machado nenhum vai cortar a minha raiz (2x)
Eu mando um salve pros GF's que me querem bem
Os guerreiros do futuro que não tremem pra ninguém
Sei que são muitos
Sei que tão em várias missões
Se multiplicam diariamente e já passam de milhões
Estão em vários, bairros, quebradas, estados e é sempre um prazer poder revisitá-los
Uns tão brotando
Outros já tão produzindo
Alguns tão cansados, suas folhas tão caindo
Tem problema não, deixa aqui com nós chefão
Peço apenas que abençoe toda essa nova geração
Onde eu vou canto amor
Onde chego levo paz
É por isso que tenho o carinho dos filhos
E tenho também o respeito dos pais
Minhas letras são plantas medicinais
Sem efeitos colaterais
Sem patentes multinacionais
Elas curam drogados e evitam abortos
Aliviam cansaços
Botam sorrisos em rostos
Árvore que não produz nada vira lenha, só serve pra queimar e virar cinza na fogueira
Purifica o clima, gera bons frutos (2x)
Eu vou fazer tudo que a palavra me diz pois machado nenhum vai cortar a minha raiz (2x)
Olha pro Amazonas
Lá tem árvores pra caramba
Tem várias lá em Minas que tão firmes e não tombam
Na Bahia só valente, troncos fortes, e raízes
No DF os pomares estão verdes e viris
Ei Rio, quem te viu, a floresta sobe morro e desce o outro lado
Arrebenta o concreto e brota até no asfalto
É tanta planta rara, sai até da areia da praia
Pernambuco também tem demais
Doces frutos em Goiás
Santa Catarina é só fruta docinha
São Paulo, terra minha
Tenho aqui frondosos conterrâneos
Sol, madeira de lei no Amapá, Espírito Santo
Nem o frio impede que a colheita seja farta lá em Porto Alegre
Árvore que não produz nada vira lenha, só serve pra queimar e virar cinza na fogueira
Purifica o clima, gera bons frutos (2x)
Eu vou fazer tudo que a palavra me diz pois machado nenhum vai cortar a minha raiz (2x)
Essa é uma canção dedicada a todas as sementes
Que cairam em terra seca
Mas mesmo assim produziram bons frutos em seu tempo
Que enfrentaram aves de agouro
Que enfrentaram espinhos
Que enfrentaram o sol
Mas venceram e se transformaram em grandes árvores
Grandes árvores
Jesus é o jardineiro e as árvores somos nós
Somos, Somos nós
Somos, Somos, Somos nós (3x)

Uma entrevista com a morte, a amante do pecado

No auge da dor por causa da ruína de seu povo, o profeta Jeremias personifica a morte e clama contra ela: "A morte subiu pelas nossas janelas e entrou em nossos palácios, exterminou das ruas as crianças e os jovens das praças" (Jr 9.21). Cerca de seis séculos depois, no auge de seu entusiasmo pela vitória de Cristo sobre a vitória da morte, o apóstolo Paulo personifica outra vez a morte e zomba dela: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu galardão?" (1 Co 15.55.)
Abertos estes precedentes, Ultimato também trata a morte como se fosse uma pessoa e faz com ela a seguinte entrevista:

I.
A Mais Teimosa e Iniludível Manifestação da Finitude e Impotência Humana

Repórter - Quem é você?
Morte - Sou a amásia do pecado.

Repórter - Não entendo.
Morte - Deus não me incluiu em seus planos na criação do homem. O pecado foi o cavalo de Tróia para me introduzir na criação de Deus.

Repórter - Desde quando?
Morte - Desde a queda.

Repórter - O que você chama de queda?
Morte - A besteira que o homem cometeu no jardim do Éden.

Repórter - A ingestão do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal?
Morte - Não.

Repórter - Então, o que foi?
Morte - O que aconteceu antes da ingestão do fruto proibido: a arrogância do homem de querer ser igual a Deus e a subseqüente desobediência.

Repórter - Quer dizer que você é tão velha quanto o homem?
Morte - Assim diz a Escritura: “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem e o pecado trouxe a morte” (Rm 5.12).

Repórter - O que você pretende?
Morte - Meu propósito tem sido provocar a cessação definitiva de todos os atos cujo conjunto constitui a vida dos seres organizados, isto é, a desintegração somatopsíquica, que reduz o corpo humano ao estado de putrefação, ao esqueleto e, por fim, ao pó.

Repórter - E você se gloria disso?
Morte - Eu me glorio em ser a mais teimosa e iniludível manifestação da finitude e impotência humana.

Repórter - Sem exceções?
Morte - Não admito exceções. Sou um fenômeno universal. Veja como termina o primeiro livro da Bíblia, aquele que narra a criação dos céus e da terra e o início da vida: “Morreu José da idade de cento e dez anos, embalsamaram-no e o puseram num caixão no Egito” (Gn 50.26).

Repórter - Quer dizer que ninguém escapa à sua fúria?
Morte - Respondo com a sua Bíblia: “Ninguém pode dominar o vento nem segurá-lo. Assim também ninguém pode evitar a morte nem deixá-la para outro dia.” O pregador ainda acrescenta: “Nós temos de enfrentar esta batalha, e não há jeito de escapar” (Ec 8.8 em A Bíblia na Linguagem de Hoje).

Repórter - Você concorda com a afirmativa de Salomão de que “os vivos sabem que hão de morrer” (Ec 9.5)?
Morte - No fundo todos sabem. Muitos, todavia, afastam de si essa certeza e vivem como se nunca fossem morrer.

Repórter - Não é também o seu caso?
Morte - Tapar o sol com peneira é um expediente antigo e válido. É como o placebo.

II.
O Rei dos Terrores

Repórter - Tem idéia de quantas vítimas você faz por hora?
Morte - Seria preciso contar. Todavia, escreve aí 1.400 mortes por hora ao redor do mundo.

Repórter - Parece que esse número era bem maior há trinta anos atrás.
Morte - Na década de 1960 eu fazia 4.500 mortes por hora, três vezes mais.

Repórter - O que está acontecendo?
Morte - A expectativa de vida ao nascer está aumentando em quase todos os países do mundo. No Japão era de 78 anos em 1988. Cinco anos depois subiu para 80 anos. No caso do Brasil, a elevação foi de 65 para 67 anos no mesmo período.

Repórter - Você vê o avanço da medicina e a melhoria da qualidade de vida como ameaças?
Morte - Não recebo ameaças de ninguém. Tenho sido campeã invicta. Sou incorrigivelmente inexorável. O máximo que a ciência consegue é me conservar afastada apenas por algum tempo. A vitória final é sempre minha.

Repórter - Às vezes me parece que você não está dando conta. O saldo entre os que nascem e os que morrem é enorme: na ordem de 9.300 novos habitantes do planeta por hora. A população do mundo está aumentando muito: éramos 3,2 bilhões em 1975 e agora somos 5,6 bilhões. Quando os recém-nascidos de hoje tiverem 65 anos, o mundo terá cerca de 11 bilhões de habitantes.
Morte - Não obstante, a vida humana continua sob o meu poder.

Repórter - É muita presunção.
Morte - Não me desculpo.

Repórter - Lamenta-se por aí que você entra sem ser convidada, não avisa quando vem, mete-se em ambientes reservados...
Morte - Você está querendo citar o profeta Jeremias, que disse a meu respeito: “A morte subiu pelas nossas janelas, e entrou em nossos palácios, exterminou das ruas as crianças, e os jovens das praças” (Jr 9.11). Sou mesmo rude. E também implacável. Um dos amigos de Jó me chamou com muito acerto de O rei dos terrores (Jó 18.14).

Repórter - Há alguma coisa mais amarga do que a morte?
Morte - Não creio, embora um dos sábios de Israel, que tinha muita implicância contra as mulheres adúlteras e prostitutas, tenha dito que um certo tipo de mulher é mais amarga do que a morte.

Repórter - Que mulher?
Morte - A mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são grilhões (Ec 7.26). A tal mulher cujos lábios destilam favos de mel e cujas palavras são mais suaves do que azeite, mas cujo fim é amargoso como o absinto e agudo como a espada de dois gumes (Pv 5.3-4).

III.
Pior do que Herodes

Repórter - Quais instrumentos você usa para colher tanta gente em todos os quadrantes da terra em tão pouco tempo?
Morte - Os mais variados e originais possíveis. Aqui está uma listagem, talvez incompleta: 1) Os flagelos naturais, como abalos sísmicos, enchentes, furacões, seca, etc. Só o terremoto de 1556 em Shensi, na China, matou 850.000 pessoas. 2) Os acidentes de trabalho e de trânsito. Em 1995, 4.000 brasileiros morreram em acidentes de trabalho e 42.000 americanos perderam a vida na chamada epidemia das rodovias. 3) Os conflitos bélicos, entre nação e nação, entre etnia e etnia dentro de um mesmo país, e entre oprimidos e opressores. As 130 guerras havidas nos primeiros setenta anos do presente século me renderam 90 milhões de mortos. 4) O crime organizado. A cada ano 47.000 brasileiros são assassinados. Mais da metade (66%) dos jovens entre 20 e 29 anos estão entre os mortos. Aliás, a minha estréia deu-se através de um crime de morte, quando Caim matou a Abel. 5) Os excessos e os vícios do próprio homem. Só o cigarro antecipa a morte em quinze anos e mata 100.000 pessoas por ano. 6) As enfermidades velhas e novas a que todos estão sujeitos. No início deste século a pneumonia e a tuberculose eram meus instrumentos mais eficazes. Na década de 70, as doenças cardíacas e os tumores malignos tomaram o lugar da pneumonia e da tuberculose. Estou trazendo de volta a tuberculose, que já está matando 2,2 milhões de pessoas a cada ano. A grande novidade foi a epidemia da Aids, introduzida na década de 80. A cada dia surgem 7.500 novos infectados pelo virus da Aids ao redor do mundo. A morte deles já está decretada, pode ocorrer daqui a onze meses, como em geral acontece com os doentes da cidade de São Paulo, ou daqui a 42 meses, como acontece com os doentes da cidade de São Francisco da California.

Repórter - Parece que você não tem tido muito êxito através das mortes provocadas por acidentes aéreos. No ano passado apenas 200 americanos morreram vítimas de algum desastre de avião.
Morte - Em compensação, no mesmo período, 800 americanos perderam a vida por causa de objetos que caíram em suas cabeças e 300 porque escorregaram na banheira.

Repórter - Você falou em instrumentos variados e originais. O que você quer dizer com instrumentos originais?
Morte - Quero dizer que alguns dos meus mortos procedem de pena capital, imposta pelo governo de alguns países. Só no ano passado, a China mandou executar 2.190 pessoas, a Arábia Saudita 192 e os Estados Unidos 56.

Repórter - Em Serra Leoa, 164 crianças em 1.000 morrem antes de comemorar seu primeiro aniversário. Em Níger, 320 crianças em 1.000 morrem antes de atingir a idade de cinco anos. Essa matança de inocentes não lhe causa repugnância?
Morte - Não sou melhor que Herodes, que mandou matar todas as crianças do sexo masculino de dois anos para baixo, residentes em Belém e seus arredores. Quero ser pior.

Repórter - É por esta razão que você arranca do ventre materno criancinhas ainda em formação e apressa a morte dos que estão morrendo?
Morte - Chamo o primeiro caso de aborto, isto é, a interrupção da gravidez ou daquele processo de tecer a criança no seio da mãe, que o Salmo de Davi denomina romanticamente de algo “assombrosamente maravilhoso” (Sl 139.14). Só na Inglaterra e no País de Gales, já foram realizados mais de quatro milhões de abortos, de 1967 a 1993. Chamo o segundo caso de eutanásia, isto é, a ação ou omissão que produzem a morte pela sua própria natureza.

Repórter - A morte por suicídio escapa de sua jurisdição?
Morte - Não. É apenas um método econômico de matar, no qual o agente e o paciente são a mesma pessoa, num clima de ausência de lucidez e de liberdade. No ano passado 22.445 japoneses deram cabo às suas próprias vidas.

IV.
A Morte da Morte

Repórter - O que você acha das sociedades criônicas?
Morte - A Ciência jamais conseguirá reviver um cadáver, mesmo protegido da putrefação por se encontrar em suspensão criônica.

Repórter - Como você encara os casos de ressurreição havidos nos tempos bíblicos, especialmente na época de Jesus?
Morte - Lembre-se de que todos os ressuscitados tornaram a morrer depois de alguns anos a mais de vida.

Repórter - E o caso de Jesus? Está escrito que ele ressuscitou dentre os mortos, apareceu vivo com muitas provas incontestáveis durante quarenta dias e, depois, foi assunto ao céu, onde se encontra ao lado direito de Deus.
Morte - Não acredito nessas coisas. O cristianismo está mesclado de mitos.

Repórter - Não acredita ou foge delas?
Morte - Passemos para a próxima pergunta.

Repórter - Qual o versículo da Bíblia que você mais aprecia?
Morte - É esta palavra de Paulo: “A morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram” (Rm 5.12).

Repórter - E o de que você menos gosta?
Morte - Todo o 15º capítulo da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, especialmente o verso 26: “O último inimigo a ser destruído é a morte”.

Repórter - Por quê?
Morte - Porque esse versículo dá uma esperança ilusória.

Repórter - Não é ilusória. Ela é coerente com a natureza de Deus, com a história da revelação e com a aspiração escondida no coração humano de que a morte não é a última página do livro da vida. Oitenta por cento da humanidade acredita na sobrevivência depois da morte.
Morte - Baseando-se em quê?

Repórter - Uma grande parte baseia-se na vitória de Jesus.
Morte - Que vitória?

Repórter - Estamos invertendo os papéis. Sou eu quem faço as perguntas e não você. Mas deixa ficar. Eu respondo. A vitória de Jesus é a sua encarnação, é a sua vida sem contaminação do pecado, é a sua morte vicária, é a sua espetacular ressurreição ao terceiro dia. A vitória de Jesus é o véu do templo rompido de alto a baixo. A vitória de Jesus é a viabilidade do perdão a todo aquele que se arrepende de seus pecados e crê nele. A vitória de Jesus está nesta declaração dele mesmo: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25). Você é a anti-vida e ele é a ressurreição. Você é a morte e ele é a vida. Não é à toa que você detesta o capítulo 15 da Primeira Epístola aos Coríntios, pois lá está escrito que a morte veio por meio da desobediência de Adão, o tal cavalo de Tróia que você mencionou, mas a ressurreição dos mortos veio por meio de Jesus (1 Co 15.21).
Morte - Você me deixa brava.

Repórter - E você me obriga a dizer-lhe: “Quando este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte a tua vitória? onde está, ó morte, o teu aguilhão? Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 15.54-57.)
Morte - Você está falando da minha própria morte?

Repórter - Isso mesmo. No novo céu e na nova terra, na nova ordem, “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).
 Precisamos de profeta de Anatote; vivemos em meio uma sociedade secularizada e materialista onde as influencias malignas estão afetando a igreja; a uma decadência moral e espiritual, tempos de apostasias e esfriamento na fé jamais vista na historia da humanidade.

Precisamos de profeta que cumpra com precisão a missão entregue por Cristo; evangelizar;

Precisamos de profeta que fala a linguagem divina doa em quem doer.

Precisamos de profeta que seja homem de Deus e não homem do povo.

Precisamos de profeta que pregue aquilo que o provo precisa ouvir, e não aquilo que eles querem ouvir.

Precisamos de profeta que tenha coragem de expor o câncer que afeta o mundo gospel.

Precisamos de profeta que denuncia o pecado, mas, que tenha misericórdia do pecador.

Precisamos de profeta que confronta os empresários de IGREJA; que tratam as coisas santas como propriedade sua.

Precisamos de profeta denuncia duramente aqueles que vendem as igrejas aos políticos; prometem quantidades votos etc.

Precisamos de profeta que pregam a esperança, a santidade, a pureza e a fidelidade a Deus em meio uma geral corrompida.

Precisamos de profeta que não negocia os dons espirituais; mas, que profetiza segundo a vontade de Deus.

Dor de perda
 © Letícia Thompson

É um caminho inevitável. Temos todos, um dia ou outro, de uma forma ou de outra (e geralmente de várias formas mesmo), que viver isso. Não porque é uma fatalidade do destino, mas porque faz parte da vida.
E cada um de nós vive, mesmo se de maneira dolorosa igual, de um jeito diferente as diferentes perdas pelas quais temos que atravessar. 
A pior de todas, é quando alguém que a gente ama morre. Esse é um sentimento de perda irreparável. Um amigo não vale pelo outro, um irmão não vale pelo outro e nada no mundo poderá substituir nossos pais. Tenho uma amiga sábia que diz que "nunca somos velhos o suficiente para ficarmos órfãos." E ela tem razão. E mesmo se o tempo aplaca essa dor, sempre vai ficar dentro da gente aquele sentimento indecifrável de vazio. É a idéia do "nunca mais ver" que dói mais. E quando esta se une à idéia de não termos feito algo mais, não termos dito algo mais, ainda é pior. 
Outra dor de perda é quando a pessoa que se ama se vai. Nesse caso existe uma mistura de dor de orgulho e dor de medo de se ficar sozinho, muitas vezes porque o que existia não era realmente amor, mas uma dependência emocional do outro. Dor de orgulho, porque ninguém nessa vida foi feito pra perder. Dor de ter sido deixado, dor de rejeição, que chega a doer até fisicamente. Não adianta dizer nesse momento que "quando se perde um ônibus vem dez atrás", porque a pessoa vai te dizer que o que perdeu era justamente aquele que queria. Mas quando o tempo cura essa ferida (e o tempo cura todas as feridas!) e o coração começa a bater mais forte por outra pessoa, aí então a gente esquece. E ninguém precisa ter medo de ficar sozinho, pois só vai ficar sozinho quem não se abrir a novas possibilidades.
E com isso tudo, o que é preciso mesmo é que aprendamos o sentimento de aceitação. Não passiva, de se deixar levar. Mas aquela de quando se sabe que vai se viver o inevitável, de viver isso da melhor maneira possível. Nenhum de nós está preparado pra isso, mas sabemos que é a vida.
E não deixar que a dor do orgulho possa impedir que vivamos, isso é importante. Alguém me contou recentemente que sofreu dois anos por ter perdido um amor e depois é que reconheceu que o sofrimento não era realmente de amor, mas do orgulho de ter sido deixado. Uma vez reconhecido isso, ele deu um passo à frente e encontrou aquela que hoje em dia é sua esposa, que portanto já fazia parte do grupo que conhecia e freqüentava. É preciso muita sabedoria para se tirar a venda do orgulho dos olhos.
 Fazer com que os que amamos saibam disso é uma maneira de se preparar a viver diferente a perda, se esta se der. É preciso dar de si mesmo enquanto se pode. É preciso evitar o "ah, se eu soubesse" e "ah, se eu pudesse voltar" do futuro. É preciso oferecer flores enquanto se pode vê-las e senti-las.
Se você gosta de alguém, diga, demonstre. Nem todo mundo sabe adivinhar. Transforme em gestos e palavras tudo aquilo que se passa no seu coração.
 Vive muito melhor dor de perda quem sabe que fez a sua parte. Ainda vai doer, mas de maneira bem diferente.
 
 
Letícia Thompson

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
aquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.
. A INTERCESSÃO DE JEREMIAS
A desgraça assolaria, em breve, todo nação de Judá. Mesmo assim, o povo se negava a abandonar o pecado. Jeremias deseja interceder pelo povo, mas o Senhor, mais uma vez, adverte ao profeta da ineficácia da sua intercessão. Deus ignorará a intercessão do profeta porque o povo, premeditadamente, não se arrependerá. O Senhor acusa os falsos profetas por conduzirem Judá às falsas visões, adivinhações, vaidade e engano (Jr. 14.14).


Tais falsários seriam os primeiros a sofrerem os julgamentos divinos quando a calamidade chegasse sobre a nação. Nos dias atuais, conforme nos antecipou o Senhor Jesus, existem muitos falsos profetas (Mt. 24.11; Mc. 13.22). De vez em quando aparece alguém que deseja se passar por Cristo. Dentro e fora das igrejas acumulam-se os falsos ensinadores, mestres que não atentam para a Palavra de Deus. A respeito deles, diz Judas em sua Epístola: “Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas” (v. 12,13). A filosofia da auto-ajuda tem favorecido o surgimento de vários profetas do engano. Dizem ao povo que tudo está bem, que podem encontrar saída por conta própria, e que não precisam de Deus. Ao invés de proclamarem arrependimento, induzem as pessoas a massagearem o ego, e a viverem distanciadas de Deus. Os profetas do Senhor, neste tempo, devem continuar intercedendo e pregando ao povo, conduzindo-os à sã doutrina (II Tm. 4.1-5).


2. A RESPOSTA IMEDIATA DO SENHOR


A doutrina da intercessão é bíblica e deve ser observada pela igreja. Na história de Israel, Deus ouviu a intercessão de Moisés e Samuel (Ex. 32.11-14; Nm. 14.13-24; Dt. 9.18-20; I Sm. 7.5-9; 12.19-25). No caso de Jeremias, porém, a resposta do Senhor foi negativa (Jr. 14.11; 7.16; 11.14). De nada adiantaria interceder por Judá, pois a morte, a espada, a fome e o cativeiro seria inevitável. Não porque o Senhor não desejasse, mas porque Ele sabia, pela Sua onisciência, que o povo não daria ouvidos às palavras do profeta. Mesmo a religiosidade judaica não seria capaz de deter o julgamento, pois tudo não passava de mera exterioridade. As orações, jejuns e sacrifícios serviam apenas para ocultar a ausência de temor a Deus. Em relação aos falsos profetas, se o povo tivesse conhecimento da Palavra de Deus, saberia que eles não traziam uma revelação do Senhor (Dt. 18.20-22; Jr. 13.1-18; Is. 8.20; II Ts. 2.7-12). A resposta negativa de Deus não é uma demonstração de rejeição ao Seu povo. A disciplina faz parte do processo instrutivo de Deus (Pv. 3.11-12; Hb. 12.6).


Está na moda uma teologia que valoriza apenas o amor de Deus, transforma-o num vovô bonachão, que a ninguém castiga, esquecendo que Ele, além de amor (I Jo.4.8), é também fogo consumidor (Hb. 12.29) e que a Sua ira permanece sobre aqueles que não crêem em Cristo (Jo. 3.36). A falta de temor ao Senhor está construindo uma geração de cristãos insubmissos à Palavra de Deus. Como nos tempos em que não havia rei em Israel, cada um faz o que bem entende (Jz. 22.21), a ortodoxia está sendo substituída pela pura subjetividade, o experiencialismo chega a ter maior valor que a Escritura. Para essa geração, a resposta de Deus é não, pois o sim de Deus somente se encontra em Jesus Cristo, fora dele, tudo o mais é mera especulação humana (II Co. 1.20).


3. A PRÁTICA CRISTÃ DA INTERCESSÃO


Ainda que Deus tenha instruído Jeremias para que não intercedesse pelos judeus, essa, porém, deva ser uma prática rotineira entre os cristãos. Aquele, conforme destacamos anteriormente, tratou-se de uma revelação específica para o profeta. Em hebraico, o verbo palal tem o sentido de interceder, o encontramos em I Rs. 8, nesse capítulo Salomão utiliza essa palavra 20 vezes intercedendo pelo povo de Israel. Moisés intercedeu pelo povo de Israel e obteve resposta (Nm. 11.2; 21.7; Dt. 9.20; I Sm. 2.25). Samuel intercedeu pelos israelitas (I Sm. 7.5; 12.19,23), bem como Estradas (Ed. 10.1) e Daniel (Dn. 9.4). E


m grego, o verbo interceder é entunchanõ e pode ser encontrado em At. 25.24. Paulo utiliza essa palavra a fim de ressaltar o ministério do Espírito a fim de responder às necessidades dos santos (Rm. 8.27). Cristo é o Exemplo Maior de Intercessor, pois, no Céu, intercede, perante Deus, em nosso favor (Rm. 8.34; Hb. 7.25). Paulo orienta a interceder – enteuxis – por todas as pessoas, apresentando-as perante Deus (I Ts. 2.1).CONCLUSÃOOs cristãos precisam exercitar a intercessão. Essa prática, na verdade, é uma demonstração de amor pelos outros. Quando orarmos, devemos lembrar apenas de nós mesmos, mas também daqueles que se encontram em situação de privação. Temos razões e pessoas por quem interceder: os missionários que se encontram distantes da sua pátria anunciando o evangelho de Cristo; os obreiros que amorosamente militam pela causa do evangelho; os políticos que governam para que ajam com sobriedade; as crianças abandonadas que perambulam pelas ruas; os encarcerados que pagam suas infrações perante a lei; os enfermos que agonizam nas filas dos hospitais. Todos esses, e alguns outros mais, carecem das nossas intercessões.


Devemos orar, mas também agir quando for necessário, suprindo, visitando e cobrando atuações justas.
Oração, falando de maneira geral, significa falar com Deus. Intercessão é vir a Deus em favor de outro. Toda intercessão é oração, mas nem toda oração é intercessão.

Intercessão é derivada do latim inter, que significa entre e cedere, que significa ir. Intercessão, então, é estar entre ou permanecer na brecha. Através do profeta Ezequiel, o Senhor diz: “E busquei entre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei” (Ez.22.30). Esta é uma clara referência à intercessão.

Colocando em termos teológicos:Intercessão é o ato de pleitear por alguém, que no modo de ver de Deus tem o direito de fazer, a fim de obter misericórdia para alguém que necessita. A permanência da pessoa diante de Deus, qualifica ou desqualifica o intercessor potencial.

Intercessão é apenas um tipo de oração. Mas ela é tão importante que Jesus mesmo é descrito como sendo um intercessor. Jesus Cristo "está à direita de Deus, e também intercede por nós (Rm.8.34). Da mesma forma, o Espírito Santo, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos” (Rm.8.27). O Pai é claro, não é mencionado como intercessor porque é Ele a quem a intercessão é feita.

É bom deixar bem claro que os intercessores não são manipuladores da vontade de Deus, no Antigo Testamento, podemos citar em Jeremias 15.1, dois exemplos de intercessores: “Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo”, com isto Deus mostra que algumas coisas Ele já estabeleceu concretamente.

No Novo Testamento, Jesus é o intercessor por excelência. Sua oração por seu povo em João 17 revela o amoroso coração que Jesus tinha pelo povo e seu desejo de permanecer na brecha entre eles e o Pai. Até o dia de hoje Ele continua a interceder por nós. “Vivendo sempre para interceder (por seu povo)” (Hb.7.25).

O maior ministério dos intercessores é trazer à luz os propósitos de Deus, e muitos descrevem alguns de seus mais intensos períodos de intercessão como dores de parto. As mães sabem até melhor do que o apóstolo Paulo o completo significado desta afirmação: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl.4.19).

Os intercessores não são mais cristãos do que os evangelistas, os pastores, os profetas ou os mestres. Parte da diferença entre eles e outros não é quantas almas perdidas eles levaram a Cristo, mas o seu relacionamento íntimo com o Pai. Abertura e obediência são chaves para ouvir a Deus.

Embora haja várias e notáveis exceções a isto, a grande maioria dos intercessores são pessoas discretas. Não gostam de estar na frente. Não desejam que seus nomes sejam conhecidos por todos. Mesmo alguns que tem livros sobre intercessão prefeririam que seus nomes fossem deixados fora do livro, mas, de alguma forma e relutantemente, cedem à sabedoria dos editores e publicadores que sabem que o livro será mais largamente distribuído com o nome do que sem ele.

Intercessores tem seus altos e baixos. Tem os seus dias bons e seus dias maus. Podem sair da poderosa experiência no alto da montanha e mergulhar para dentro do vale. Um dos papéis dos líderes é entender isto e guiá-los através dos períodos de dificuldades, do mesmo modo como eles fazem.

Tempo de seca não é experiência incomum para os intercessores, pois, eles precisam ter um tempo de afinação espiritual de vez em quando para ver se estão orando pelos benefícios, ou se realmente estão orando e se agradando do Senhor pelo que Ele é, já que no coração do verdadeiro intercessor não há desejo maior do que um relacionamento íntimo com Deus.

No aqui e agora, uma recompensa substancial pela intercessão é ver orações darem à luz os propósitos de Deus, na vida e no ministério dos líderes pelos quais estão orando.

Intercessores experimentados vêem muitas coisas acontecendo em suas igrejas que até mesmo os líderes não tem nenhuma idéia de que eles estão orando por isso. É uma verdadeira emoção para os intercessores.

A sua recompensa é o seu íntimo relacionamento com o Pai. Mais do que a maioria dos cristãos o faz, eles experimentam a plenitude do amor de Deus dia a dia e nada, nada, por melhor que seja, consegue substituir esse prazer de estar na presença do Pai Celestial.

Graça e Paz
Somos chamados para uma batalha,



O que é intercessão?

Interceder significa “mediar”, fazer mediação.

Interceder é você se colocar no lugar do outro e pleitear, defender, a causa dele.



Verdadeira Intercessão

de Dennis Downing

 


 
Por isso disse que os destruiria, não houvesse Moisés, seu escolhido, ficado perante ele na brecha, para desviar a sua indignação, a fim de não os destruir. Salmo 106.23 ACF
O que é a intercessão? É pedir algo a favor de alguém. É solicitar ajuda para um outro. É a obra de alguém que se coloca entre um que tem uma necessidade e aquele que pode supri-la. Algo que ignoramos às vezes é que não é necessário que aquele que tem a necessidade esteja ciente que o outro está intercedendo. Talvez seja uma obra maior, justamente a intercessão feita em prol daqueles que ignoram o perigo que correm e não sentem nenhuma necessidade de ajuda.
Será que, no fundo, queremos algum reconhecimento por parte dos perdidos que, sim, precisam desesperadamente de ajuda? Será que sentimos a indiferença daqueles que não têm Cristo como uma rejeição da nossa ajuda em oração, em levar a Palavra, em convidá-los a uma atividade da igreja? E, será que isso dói em nós porque estão rejeitando a Cristo, ou porque estão nos ignorando?
Verdadeira intercessão não requer reconhecimento. Um homem ou uma mulher, um povo ou uma nação inteira podem demonstrar total indiferença à ajuda que tanto precisam. Mas, se Deus nos chamou à missão de orarmos por eles, isso pode até ser a forma mais pura e santa de intercessão.
Como teria sido se Moisés não tivesse ficado na brecha? Deus estava prestes a destruir uma nação inteira. O povo escolhido de Deus seria aniquilado. Talvez teria havido uma Raabe, mas, não haveria nenhum Boaz. Poderia ainda haver uma Rute, mas não haveria um Obede, nem Jessé, nem Davi. A questão não é somente quem escreveria os Salmos, mas, quem receberia a promessa do trono e a linhagem do Messias?
Deus mandou Moisés não interferir. Ele até prometeu a Moisés um povo melhor, mais forte e numeroso no lugar de Israel. Mas, Moisés pediu que Deus cedesse e não destruísse aquele povo. Por que ele intercedeu por um povo rebelde, pecaminoso e de dura cerviz? Por que ele pediu a Deus que ele os poupasse? O povo não demonstrou a menor preocupação para com sua própria salvação. Por que Moisés se importou?
É difícil compreender porque Moisés intercederia por um povo que nem compartilhava sua preocupação nem desejava sua ajuda. Mas, não fosse a intercessão de um homem, uma nação inteira teria sido destruída. Um povo inteiro foi poupado pela oração de um único homem.
Talvez é por isso que chamamos de “ficar na brecha”. A brecha está lá porque não há quem a preencha. E, muitas vezes, basta apenas um para fazê-lo. Diferente do soldado, aquele que fica na brecha em oração não arrisca sua vida, contudo, arrisca-se a perder aquilo para o qual ele deu sua vida. Moisés aceitou aquele risco. Jesus também o aceitou. Será que nós faremos o mesmo?
E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. - Lucas 23.34
Pai, eu lhe agradeço que, enquanto eu ainda era um despreocupado, ignorante pecador, alguém estava orando por mim. Eu lhe agradeço pela intercessão dos meus pais. Hoje, agradeço-lhe especialmente pelas orações daqueles que se preocuparam comigo, nunca sabendo se eu ia responder, ou não. E, sobretudo, agradeço-lhe por Jesus, que ficou na brecha por mim, não somente na oração, mas com a sua vida. Eu também quero interceder por outros, seja qual for o resultado. Amém.
 
- “O intercessor não é aquele que somente faz à Deus uma oração de pedidos. Não. Ele conhece o coração de Deus. E porque o ama e sabe que é amado por Ele, nesse amor, ele atinge o coração de Deus, através da intercessão que se torna um humilde diálogo de amor.”

Escrever sobre o ministério de intercessão é, para mim, uma grande alegria, dado que nutro um grande amor a este ministério, que acredito ser o sustentáculo das grandes obras que Deus realiza no meio do seu povo. Este ministério é como o alicerce de um grande edifício, que não é viso nem admirado, mas sem o qual o edifício não poderia erguer-se.
Eu creio que este artigo será de grande esclarecimento e importância para todos os que lideram comunidades e desempenham este ministério dentro do trabalho que o Senhor os chama a realizar.
Leia este artigo com o desejo de que o Espírito Santo venha revelar no seu coração as verdades mais profundas, porque muito mais do que aqui está escrito o Senhor tem a falar no seu coração.

O QUE É MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO

Quando, há algum tempo atrás, eu comecei a questionar o que era o ministério, eu pedi ao Senhor que me esclarecesse verdadeiramente o que é da sua vontade no que se refere a ministério na espiritualidade da Renovação Carismática. O Senhor me fez entender primeiramente que há uma diferença muito grande entre dom e ministério, coisa que muitas pessoas confundem bastante.
Possuir um ministério do Senhor não é a mesma coisa que receber um dom do Espírito Santo. Para que recebamos os dons do Espírito Santo, nós precisamos ser abertos às moções e inspirações que este Espírito suscita em nós. Para possuirmos um ministério do Senhor, é preciso que este nos seja dado por Jesus que deseja que nós desempenhamos uma missão especial em seu Nome.
Em I Cor 12,4-5 encontramos o seguinte texto: “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo”. Refletindo sobre este texto vamos entender que os dons são manifestações do Espírito para proveito da comunidade, naquele momento de necessidade, enquanto que o ministério é algo dado pelo Senhor Jesus, que envia os seus discípulos a desempenhar missões; missões estas que são bem específicas dentro do seu corpo, que é sua Igreja.
Quando estamos reunidos em nossas comunidades, grupos de oração, grupos de partilha, etc. no momento que oramos, precisamos e devemos estar abertos às moções do Espírito Santo que pode naquele momento estar desejando que profetizemos, ou que digamos uma palavra de ciência para a cura interior de alguém do grupo. Mas, tão somente porque alguém esteve aberto a estes dons, não implica dizer que ele tenha o ministério de profetizar, ou o ministério de cura interior.
Em Jer 1,5 vamos encontrar um trecho que nos esclarece muito mais a cerca da diferença entre o Dom e o ministério: “O Senhor disse a Jeremias: ‘Antes mesmo de te formar no ventre de tua mãe, eu te conheci, antes que saísses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações’”. E é isso o ministério carismático. O Senhor desde toda eternidade já conhecia Jeremias, desde toda eternidade também já o havia consagrado ao ministério da profecia. Observemos que Jeremias era ungido e enviado pelo Senhor a ser profeta, não como um dom que iria se manifestar através dele numa hora de necessidade, mas como ministeriado. Era pelo serviço dele no ministério profético que iria ser reconhecido no meio do povo como homem de Deus. Porém, se formos ler a profecia de Jeremias na Bíblia, vamos encontrar este profeta, por várias vezes, usando os dons do Espírito Santo para bem desempenhar o seu ministério.
Um pequeno trecho que melhor ilustra este fato encontramos em I Reis 19,19-21 e II Reis 2,15 quando o profeta Elias unge Eliseu para que ele exerça o ministério da profecia no seu lugar. No exercício do ministério profético, Eliseu utiliza os dons de milagres (II Reis 2,19) e cura (II Reis 5,1-15), mas o seu ministério é o de Profecia, que para melhor ser desempenhado precisa da graça do Espírito Santo através dos seus dons.
Assim sendo, o ministério de intercessão é um ministério que o Senhor dá a algumas pessoas a fim de que estas possam ser intercessoras pelas causas do Reino de Deus. As pessoas que exercem este ministério são escolhidas, eleitas, como foi o profeta Jeremias (Jr 1,5), antes que no seio materno fosse formado.
Este ministério de intercessão, como os outros ministérios do Senhor, está dentro do seu coração e o Senhor abençoa aqueles que ele são chamados com todas as bençãos necessárias para o seu bom desempenho.

QUEM É O INTERCESSOR

A palavra interceder significa “colocar-se entre”, ou seja, o intercessor e aquele que se coloca entre aquele que pode dar e aquele que deseja receber. No caso do ministério de intercessão, o intercessor é aquele que se encontra entre Deus Pai e a sua criação. Ele é como um advogado no Reino de Deus, um advogado de defesa, que defende as causas do Reino.
Na Bíblia, vamos encontrar muitos personagens com características de intercessores e exercendo fielmente este papel. Em Ex 34, 8-9 vamos encontrar Moisés intercedendo pelo povo de Israel: “Moisés inclinou-se incontinente até à terra e prostrou-se dizendo> ‘Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos marchar no meio de nós: somos um povo de cabeça dura, mas perdoai-nos as nossas iniquidades e nossos pecados e aceitai-nos como propriedade vossa’”. O povo de Israel havia cometido o grande pecado de adorar o bezerro de ouro, proclamando-o seu Deus. Sabendo disso, Moisés, como escolhido, chamado, eleito por Deus para dirigir seu povo, diz para o Senhor assim: “Senhor, se tenho vosso favor...”. Esta oração de Moisés não tem mais sentido para nós próprios, mas pedimos em nome de Jesus e a oração dos intercessores é assim: “Senhor, em nome de Jesus, que tem o teu favor, concede-me...”
Como Moisés, hoje em nosso grupos precisamos ser esses intercessores que se colocam aos pés de Deus a fim de interceder pelo povo pecador. Nossos grupos, nossas comunidades necessitam urgentemente dessas sentinelas que estejam a colocar-se entre Deus e a sua Igreja pecadora.
O intercessor não é aquele que somente faz a Deus uma oração de pedidos. Não. Ele conhece o coração de Deus. E porque o ama e sabe que é amado por Ele, nesse amor, ele atinge o coração de Deus, através da intercessão que se torna um humilde diálogo de amor.
O intercessor apropria-se das palavras da Escritura que trazem as promessas de salvação e restauração. Ele conhece o Senhor pela oração e pela Escritura e é aí que está o segredo dessa intimidade entre Deus e o intercessor; intimidade esta que faz com que todos os pedidos dos intercessores atinjam o coração de Deus, pois são feitos por meio de Cristo Jesus para glória de Deus Pai.

INTERCESSÃO, UM MINISTÉRIO DE CONSOLAÇÃO

No Evangelho de São João 12,1-12 vamos nos deparar com um jantar, na cidade de Betânia, na casa de Lázaro, Marta e Maria. Este trecho vem nos mostrar o episódio em que Maria tem um perfume de nardo puro e derrama aos pés de Jesus. Ora, Maria tinha o coração inflamado de amor por Jesus, e no seu amor insensato, eufórico, ela desejava consolar o coração de Jesus que já se encontrava triste por sua paixão que se aproximava.
Os convidados não foram capazes de entender a atitude de Maria e se limitaram a simplesmente criticar sua atitude, por causa do estrago que ela fazia em derramar aquele perfume, pois o mesmo poderia ser vendido e o dinheiro poderia ser aplicado em algo mais valioso do que os pobres pés cansados e calejados de Jesus. Mas para Maria não era assim. Ela amava Jesus e o amor fazia com que ela ficasse na expectativa das necessidades de Jesus e por isso, derramar o nardo puríssimo e preciosíssimo aos seus pés era o que de mais coerente ela poderia fazer, pois ela sabia que, com aquele gesto de amor, consolaria o coração do Senhor.
E isso é intercessão. Nesta fase da vida de Jesus, nada agradou tanto o coração do Pai como a atitude de Maria, pois ela se colocava entre o coração dolorido do Pai, por ter que cumprir seu plano de Salvação em Jesus, e o povo pecador que não merecia esta salvação. Maria através de sua intercessão, mostrou aos céus que a entrega de Jesus valeria a pena para a humanidade, pois tudo o que ela fazia era mostrar o seu amor a Jesus. E Deus retribui todo esse amor a Maria, pois a intercessores como ela o Pai nada lhes nega.
São esses intercessores, que estão muito mais preocupados com Jesus do que com os problemas, que verdadeiramente conhecem seu coração aflito e consola-o, e só lhe dirigem preces que entram em profundo acordo com a sua vontade.
Os verdadeiros intercessores precisam deixar os seus corações inflamarem-se por este amor que deixa-os totalmente dependentes de Jesus e na expectativa de seus desejos.
Em nossos grupos, comunidades, precisam urgentemente aparecer novas Marias de Betânia que fiquem aos pés de Jesus para lhes consolar o coração e se coloquem aos pés da cruz, ao lado de Maria Santíssima, vítimas de expiação juntos com Jesus sofredor, pelos pecados do mundo inteiro.
Foi isso que pessoas como Santa Margarida Maria Alacoque, Irmã Faustina, Santa Terezinha do Menino Jesus e muitos outros santos da Igreja entenderam e por isso foram grandes intercessores pelas causas do Reino.

O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO NA BÍBLIA.

O livro do Gênesis nos mostra Abraão, que se coloca como intercessor entre Deus e os habitantes de uma cidade que deveria ser destruída por causa de seus pecados. Em Gn 18,16-33 lemos: “Os homens levantaram-se e partiram na direção de Sodoma, e Abraão os ia acompanhando. O Senhor disse então: Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer? (...) os homens partiram, pois, na direção de Sodoma, enquanto Abraão ficou em presença do Senhor. Abraão aproximou-se e disse: Fareis o justo perecer com o ímpio? Talvez haja cinqüenta justos na cidade: fá-los hei perecer? Não perdoareis a cidade, em atenção aos cinqüenta justos que nela podereis encontrar? Não, vós não podereis agir assim, matando o justo com o ímpio! Longe de vós tal pensamento! Não exerceria o Juiz de toda a terra a Justiça? O Senhor disse: Se eu encontrar em Sodoma cinqüenta justos, perdoarei a toda a cidade em atenção a eles. Abraão continuou: Não leveis a mal, se ainda ouso falar ao meu Senhor, embora eu seja pó e cinza. Se porventura faltar cinco aos cinqüenta justos (...) Abraão replicou: Que o Senhor não se irrite se falo ainda uma última vez: Que será se lá forem achados dez? E Deus respondeu: Não a destruirei por causa desses dez. E o Senhor retirou-se, depois de ter falado com Abraão, e este voltou para a sua casa. ”
Tomado a posição de intercessor do povo na qual Abraão se colocou, ressaltamos, com este texto, uma característica no relacionamento entre Abraão e Deus: Eles eram íntimos. Deus havia tomado a decisão de destruir Sodoma, por causa do seu pecado e Ele sentiu a necessidade de que Abraão soubesse disso. Ao saber disso Abraão conversa com Deus através da intercessão, coloca aquilo que ele sente, argumenta e deixa a decisão final para Deus.
É assim, como Abraão, que os intercessores de hoje devem agir. Primeiramente devem estar na escuta de Deus que a qualquer momento vai lhes falar, para lhes comunicar suas decisões.
Isso acontece num ato de profundo amor de Deus para o homem. Ele suscita ao homem a interpelar diante dele como imagem de seu Filho Jesus na cruz que se coloca entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade. E o intercessor carismático, ao argumentar, diante do Pai amoroso, por seu povo amado, deixa-se levar pela oração intercessora que toca o mais profundo do seu amor e assim Ele cede deixando-se levar por sua misericórdia, impulsionado pelo seu grande amor.
Outra características dos intercessores é buscar os interesses do Pai, a exemplo de Abraão que diz: “Não fará justiça o juiz de toda a terra?”. E se caminharmos através da Bíblia veremos em Gn 20,3-7 e Gn 20,17 como Abraão se colocou como intercessor e poderemos, espelhados nele, fazer crescer o nosso ministério. É no livro do êxodo onde vamos encontrar o verdadeiro ministério de intercessão na pessoa carismática de Moisés. Moisés é o amigo íntimo de Deus. Trazia em si a fundamental característica do intercessor, que é esta intimidade. Ele encarna em si todas as característica que são natas, essenciais e vitais ao intercessor. Moisés é conhecido por argumentar diante de Deus em favor de seu povo, porque amava a Deus e conhecia o seu amor. Moisés acalmava o coração ferido de Deus e por isso confortava-lhe. Em Ex 32,33 e 34 é que vamos encontrar o ponto alto onde todas as características que mencionamos acima vão se evidenciar.
Como fez com Abraão, o Senhor confidencia a Moisés, pois esta é a sua maneira de conversar com os intercessores.
Quando Deus compartilha as dores de seu coração com seu escolhido (o intercessor), o que este pode fazer é transbordar o seu amor pelo Pai e, através da adoração, consolá-lo. Esta é a plenitude do relacionamento carismático do intercessor com Deus. E é neste relacionamento que o intercessor vai aplacar o coração ferido de Deus.
Em Ex 32,1-14 vamos presenciar o episódio onde Moisés, no Monte Sinai, se encontra com Deus. Devido a insegurança do deserto e a sua própria fraqueza carnal, o povo já não vê Moisés, nem a imagem de Deus que ele transmitia para aquele povo tão frágil. Por causa disso, o povo constrói um bezerro de ouro, o proclama Deus e o adora. O coração de Deus ficou em profunda ferida. O seu povo amado estava em adultério e o havia abandonado. E é neste momento que o Senhor fala com Moisés, que nada sabia do que estava acontecendo, e diz: “Vai, desce, porque o teu povo, que fizeste sair da terra do Egito, perverteu-se. Depressa se desviou do caminho que eu lhes havia ordenado... Tenho visto a este povo: é um povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me para que se acenda contra eles a minha ira e eu os consuma e farei de ti uma grande nação. Moisés, porém, suplicou a Iahweh seu Deus e disse: Por que, ó Iahweh, se acende a tua ira contra teu povo, que fizeste sair do Egito?... Por que os egípcios haveriam de dizer: Ele os fez sair com engano?... Abranda o furor da tua ira e renuncia ao castigo com o qual havia ameaçado o povo”.
É incrível vermos num texto, de maneira tão certa, a concretização de tudo quanto nos inspira o Espírito Santo a falar acerca do intercessor. É maravilhoso vermos o poder de Deus agindo tão fortemente através da oração de intercessão. Ainda podemos aprofundar a nossa compreensão sobre ministério de intercessão em textos como Ex 32,30-35; Ex 33,13-17 e Ex 34,8-10, e meditando com eles o Senhor nos levará ao entendimento profundo da intimidade dele com o intercessor.
No livro do profeta Isaías, nós encontramos textos que nos farão compreender profundamente o ministério de intercessão. Em Is 62,6 vemos: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, postei guardas; eles não se calarão nem de dia, nem de noite”. Vemos neste texto que é um desejo do coração de Deus, e mais que um desejo é uma promessa, que não faltará aos seus escolhidos (pessoas e obras), intercessores, sentinelas que jamais se calarão. São esses os intercessores que o Senhor deseja, homens que não descansem e nem dêem a Ele descanso “até que se estabeleça Jerusalém”.
É uma outra característica forte do intercessor. Ele não desiste facilmente e se apóia firmemente nas promessas do próprio Deus, naquilo que Ele próprio prometera.
No livro do profeta Ezequiel, o Senhor se queixa e o seu coração se encontra muito triste por não ter encontrado um só intercessor, como vemos: “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém, achei”.
Por isso se faz urgente em nossos grupos, comunidades, etc, que surjam intercessores para tapar as brechas do que são os pecados e as fraquezas de seu povo. Não são os grupos, as comunidades que clamam por intercessores, mas é Deus quem os procura, ansiosamente. É ele quem os quer, quem os deseja.
Para você que lê este artigo, no seu grupo, na sua comunidade, você não pode mais deixar o Senhor esperar. Forme, anime o ministério de intercessão e a voz do Senhor se fará ouvir com muito maior constância e as coisas caminharão com maior liberdade.
No novo testamento vemos como São Paulo, quando escreve aos efésios, exorta-os a intensificar o ministério de intercessão, isto é, fazê-lo crescer, quando diz: “Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos”. (Ef 6,18). Também repete a mesma coisa aos Filipenses quando diz: “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graça” (Fl 4,6). Paulo, ainda, confiando no ministério de intercessão dos colossenses, anima-os e pede a intercessão por ele: “Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graça. Orai também por nós. Pedi a Deus que dê livre curso à nossa Palavra para que possamos anunciar o ministério de Cristo” (Col 4,2-3).
Certamente Paulo era bem conhecedor daquele trecho da profecia de Ezequiel que anteriormente meditamos com ele. E vendo a necessidade, e sabendo como Deus procura as sentinelas, os intercessores, era que ele exortava as comunidades às comunidades a terem firme e perseverante este ministério, que seria para ele sustentáculo, alicerce em relação a vontade de Deus.
Ainda falando dos intercessores vemos através do livro do Apocalipse que eles terão a função importantíssima na vida dos salvos: “Adiantou-se um outro e pôs-se junto do altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhes dados muitos perfumes para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro que está diante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo junto com a oração dos santos, diante de Deus.”
A oração dos intercessores subirá ao trono de Deus, juntamente com a fumaça que sairá dos turíbulos que os anjos trarão na mão como sacrifício de agradável odor ao Senhor.
Nota-se que no livro do Apocalipse os intercessores são chamados de “santos” dando-nos a entender que os íntimos de Senhor são os santos, aqueles que se deixam encher pelo Espírito Santo e se santificar.

O MINISTÉRIO INTERCESSOR DE JESUS

Jesus é o intercessor por excelência, aliás, Ele é “o intercessor”. É Ele que se coloca entre o céu e a terra na sua cruz como expiação pelos nossos pecados. É dele que São Paulo fala em Rm 8,34: “Quem condenará os escolhidos de Deus? Cristo Jesus, que morreu, melhor, que ressuscitou, que está a mão direita de Deus, é quem intercede por nós”.
É dele também que nos fala São João em I Jo 2,1 quando diz: “Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”.
E o próprio Jesus se apresenta aos discípulos como intercessor quando diz em Jo 14,12-14: “Em verdade, em verdade vos: aquele que crê em mim fará também as obras que faço, e fará ainda maiores que estas: porque eu vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo darei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que pedirdes em meu nome, vo-lo darei”.
Então, de posse destas três passagens nós vamos entender que Jesus é o intercessor, nosso advogado de defesa diante do Pai. Jesus se oferece como vítima imolada diante do Pai para pagar nossos pecados.
Nós dirigimos nossos pedidos ao Pai, que olha para Jesus e por causa de Jesus, Ele nos concede o que estamos desejando.
É por Jesus, só por Jesus, que o Pai atende aos intercessores. É Jesus quem fica diante do Pai a interceder por nossos pecados. A Ele, nada o Pai pode negar, pois, Ele todo já se deu ao Pai, para o resgate da humanidade.
É por isso que o pedido do intercessor deve ser feito ao Pai em nome de Jesus como nos manda a Sagrada Escritura em Jo 14,13; Jo 15,7; Jo 16,23-28.